Acusado da ‘logística’ do assassinato de Karina Garofalo é condenado a 30 anos de prisão

Foi condenado a 30 anos de prisão um dos acusados de envolvimento no assassinato da advogada Karina Garofalo, cometido por empresários de Volta Redonda. Hamir Feitosa Todorovic irá cumprir sentença em regime fechado em decisão julgada por júri popular. A sentença foi divulgada na quarta-feira (1º), após mais de 12 horas de sessão no plenário do Tribunal do Júri da Primeira Vara Criminal do Rio de Janeiro. As informações são do portal g1.

O julgamento foi conduzido pela juíza titular Alessandra da Rocha Lima Roidis. Hamir trabalhava como guarda municipal em Porto Real e fazia serviços particulares a Pedro Paulo de Barros Pereira Júnior, ex-marido de Karina, apontado pelo Ministério Público como o mandante do crime.

A condenação de Hamir foi por homicídio qualificado (motivo torpe, de emboscada e contra a mulher, por razões da condição de sexo feminino). O acusado de realizar os disparos contra Karina é Paulo Maurício Barros Pereira, primo de Pedro Paulo. Segundo a Justiça, ele teve apoio logísco de Hamir. Os primos estão presos desde a época do crime e aguardam a designação da data da sessão de julgamento. Eles também responderão por homicídio triplamente qualificado, em júri popular.

Hamir, durante a sessão, usou o direito de permanecer em silêncio. Defendido por uma defensora pública, ela argumentou que Hamir deveria ser absolvido por por falta de provas nos autos. No entanto, do outro lado, foram apresentadas provas e depoimentos de testemunhas que trouxeram detalhes dos elementos que antecederam o fato e também relatos de como Hamir se comportou após o homicídio. A defesa do réu declarou que deseja recorrer da decisão.