O Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense abriu mão da ação em que questionava o acordo da Federação Estadual dos Metalúrgicos e a CSN Porto Real (antiga Galvasud). A audiência foi realizada nesta quarta-feira (21), em Resende.
Com isso a Federação dos Metalúrgicos pôde assinar ainda nesta quarta o acordo salarial, garantindo aos trabalhadores de Porto Real receber, no contracheque de junho, o reajuste retroativo a maio, o abono, o cartão alimentação de R$ 1 mil com a diferença retroativa a maior e uma carga extra de R$ 900.
A possibilidade de desistir da ação já havia sido divulgada na última segunda-feira (19), pelo presidente do sindicato, Edimar Leite, caso a mesma proposta fosse aprovada pelos empregados da CSN em Volta Redonda, o que efetivamente aconteceu.
Impasse – Porém, em relação ao impasse em Volta Redonda, não havia uma solução até o momento em que este texto foi publicado. Em rede social,antes de seguir para a audiência em Resende, Edimar divulgou um vídeo afirmando que o acordo com a CSN foi assinado, menos a parte referente ao abono de 1,53 salário.
O sindicato insiste que a negociação do abono (referente ao ano anterior) é feita em separado e quer a inclusão dos demitidos em 2022, de forma proporcional. A CSN não se manifestou até agora oficialmente a respeito, mas fontes da empresa asseguram que o acordo, para ter validade, precisa ser referendado num todo pelas duas partes. As mesmas fontes lembram que o abono estava na pauta de votação secreta realizada no começo da semana, que foi aprovada por 55,89% dos 6.697 metalúrgicos que votaram. (Foto: Divulgação)