Com o objetivo de ajudar a reduzir ainda mais o tempo de espera por um exame de ressonância magnética junto à Central Estadual de Regulação (CER), o Centro de Imagens do Hospital Regional do Médio Paraíba Zilda Arns, em Volta Redonda, ampliou o seu horário de funcionamento para realização do procedimento. A medida administrativa fez o número de exames saltar de 250 para 800 (sendo 60 com sedação) no último mês. O horário para a realização dos exames foi estendido até a meia-noite de segunda a sexta-feira – seis horas a mais.
“O resultado foi o melhor possível neste primeiro momento. A Secretaria de Estado de Saúde está garantindo um atendimento rápido, eficiente e humanizado ao paciente e, consequentemente, reduzindo o tempo de espera pelo exame na rede”, comemorou o diretor geral do hospital, Caio Larcher.
O hospital também passou a fazer o procedimento aos finais de semana, das 8 às 19 horas. “A outra boa notícia é que a medida também gerou a contratação de novos profissionais de radiologia e administrativos”, garantiu o diretor.
Todos os pacientes são encaminhados pela Central Estadual de Regulação, de forma integrada, humanizada e sem burocracias, com data e hora marcadas. A ressonância magnética é um dos métodos mais avançados de diagnóstico por imagem disponíveis na medicina atual. Utilizando campos magnéticos e ondas de radiofrequência, esse exame é capaz de fornecer imagens detalhadas e em alta resolução de diversas estruturas do corpo humano.
O equipamento instalado no Hospital Zilda Arns no início deste ano é usado para exames cardíacos, vasculares e oncológicos. O aparelho conta com recursos de inteligência artificial, mesa com capacidade para realizar exames em obesos e abertura de 70cm, oferecendo mais conforto e menor sensação de claustrofobia para os pacientes.
COLANGIOPANCREATOGRAFIA
O Hospital Zilda Arns também ajudou a zerar a fila por um exame de colangiopancreatografia no Estado. O procedimento começou a ser realizado em fevereiro deste ano na unidade e, graças a abertura das novas salas de centro cirúrgico e da contratação de profissionais especializados o número de exames mais que dobrou: saltou de 20 para 46 mensais.
A colangiopancreatografia é um procedimento endoscópico realizado para o diagnóstico e tratamento de cálculos nas vias biliares ou ducto pancreático, tumores biliares e de cabeça de pâncreas, estenoses inflamatórias ou pós-cirúrgicas das vias biliares, fistulas biliares ou pancreáticas, entre outras.
Os médicos garantem que o procedimento é importante para o tratamento dessas doenças. O procedimento pode substituir cirurgias complexas, permitindo uma recuperação abreviada dos pacientes e, muitas vezes, sua desospitalização precoce. Os pacientes também são encaminhados ao hospital através da Central Estadual de Regulação (CER).
CIRURGIAS
As seis salas de cirurgia do Hospital Regional do Médio Paraíba Zilda Arns também vêm contribuindo para redução do tempo de espera para cirurgia geral ou ortopédica no Estado. Somente este ano, 2.597 pacientes passaram por algum procedimento nos centros cirúrgicos da unidade.
“Temos ofertado o maior número de vagas possível para cirurgias eletivas à Central Estadual de Regulação. Nosso objetivo é ajudar a zerar a fila de espera por um procedimento. Diariamente realizamos cirurgias ortopédicas e gerais como hérnia, vesícula, entre outras. Iniciamos agora o procedimento de prótese de joelho”, disse o diretor do hospital, Caio Larcher.
Paralelamente às cirurgias, o hospital realizou este ano 28.201 exames de imagens, entre os quais raio X, tomografia computadorizada, ultrassom (doppler, venoso e arterial), endoscopia, colonoscopia e ressonância magnética.
REFERÊNCIA NO ATENDIMENTO
Construído em uma área de 54 mil metros quadrados, o Zilda Arns é o maior hospital do interior do estado e atende a uma população de cerca de 1,2 milhão de pessoas de 12 municípios. Referência no tratamento de pacientes que necessitam de cuidado intensivo, tanto adulto como pediátrico, a unidade conta com 237 leitos, sendo 192 adultos e 45 pediátricos.