Foi cassado definitivamente o registro profissional do médico Giovanni Quintella Bezerra, acusado de estuprar uma paciente durante o parto, no centro cirúrgico do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. A decisão foi por unanimidade do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj).
Com a decisão, Bezerra fica impedido de exercer a medicina em todo o país. A cassação definitiva do registro é a penalidade mais alta, de acordo com a legislação vigente, informou o conselho. Decretada pela juíza Rachel Assad, Giovanni Bezerra está preso preventivamente desde o ano passado. Assad, em sua decisão, destacou para a gravidade do ato praticado pelo médico, que sequer se importou com a presença de outros profissionais a seu lado, na sala de cirurgia.
Rachel Assad ressaltou ainda o mais completo desprezo do anestesista Giovanni Bezerra “pela dignidade da mulher, pela ética médica e pelo compromisso profissional que firmara não havia muito tempo”.