O Disque Denúncia de Angra dos Reis divulgou nesta terça-feira (29) cartazes de suspeitos procurados, com objetivo de ajudar as polícias Civil e Militar a localizar o paradeiro deles. Os cartazes estampam as fotos dos suspeitos de tráfico “Vidigal”, “Léo do Peres”, “Maquinista”, “Bigode” e “Sem Roupa”. Todos estão com mandados de prisão expedidos pela Justiça.
Quem tiver informações sobre o paradeiro dos suspeitos ou esconderijo de armas e drogas, pode entrar em contato com o Disque Denúncia de Angra dos Reis, através do telefone 0300 253 1177 (custo de ligação local) ou ainda pelo aplicativo “Disque Denúncia RJ”. Em todos os canais, o anonimato é garantido ao denunciante.
Quem é quem, segundo o Disque Denúncia
Por informações sobre o paradeiro de Willensen Luiz da Silva, o “Vidigal”, é oferecida uma recompensa de R$ 10 mil. Ele é suspeito de chefiar o tráfico nas comunidades da Lambicada e Camorim Grande.
Na primeira fase da operação Absinto, executada pela delegacia de Angra dos Reis, foi apreendido um telefone celular na comunidade da Glória, cujo “dono” seria Vidigal, muito atuante em grupos de comunicação de um aplicativo de mensagens. Já na quinta fase da operação, onde ocorreu um roubo a residência na Vila Velha, as investigações mostraram que a ação teria sido chefiada pelo procurado.
Leonardo da Silva, o “Léo do Peres”, é apontado como “dono” do tráfico no Morro da Glória e demais morros do Centro. Com a morte do traficante Leleco, em outubro do ano passado, após informações encaminhadas pelo Disque Denúncia, houve uma operação policial na Sapinhatuba III, onde se reuniram diversos traficantes para decidir quem seria o novo líder da quadrilha e Léo do Peres, segundo a polícia, se encontrava no local.
Após investigação, a polícia descobriu um endereço dele em Volta Redonda, mas durante operação para cumprir mandados de prisão, Léo não foi encontrado na residência.
Marco Thomaz dos Santos Moreira de Almeida, o “Sem Roupa”, é apontado como subgerente e soldado do tráfico de drogas no Frade. Durante interceptações telefônicas na primeira fase da operação Absinto, a polícia concluiu que o gerente geral do tráfico no Bracuí tinha vínculos com o tráfico no Frade e que “Sem Roupa” seria um dos líderes operacionais naquela região.
Outro procurado é Alex de Miguel, conhecido como “Maquinista”. Ele é apontado pela polícia como chefe do tráfico no Frade. Segundo informações da polícia, o procurado se encontra foragido do sistema penal.
Pablo Miguel Rodrigues Pereira, o “Bigode”, é considerado chefe e gerente geral do tráfico nas comunidades da Glória, cujo dono seria “Léo do Peres”. Esse último teria arrendado o morro a outro traficante, que estaria desaparecido. Bigode então, que seria subordinado ao bandido que está desaparecido, estaria sendo pressionado por Léo do Peres para elevar o giro de capital e favorecer aquisição de drogas naquelas localidades. Durante cumprimento de mandado de busca e apreensão domiciliar, foram arrecadados dois blocos de maconha picada e prensada na casa de sua namorada, caracterizando a guarda das drogas para ser preparada para a venda no varejo. Bigode foi reconhecido por policiais numa operação na Glória, quando ele foi visto armado. (Fotos: Reprodução)