O julgamento dos acusados pela morte, por espancamento, da menina Anitta Mylena Maria de Oliveira, de 3 anos, em 2018, previsto para esta quarta-feira (15), foi novamente adiado pela Justiça de Porto Real. A nova data foi marcada para 19 de janeiro, devido a falta de testemunhas de defesa.
Os réus no processo são os padrinhos da menina, Clerison Kleber Martins e Fabrissa Rocha de Alcântara. O casal segue preso desde aquele ano. Com a notícia do adiamento, familiares e amigos realizaram uma manifestação em frente ao Fórum da cidade. Vale lembrar que da última vez, o julgamento foi adiado por conta da pandemia.
Anitta morava na Vila Elmira, em Barra Mansa, mas estava vivendo com os padrinhos pois os pais estavam presos. Ela foi levada por Clerison ao Hospital Municipal São Francisco de Assis, mas já chegou morta à unidade. Para a médica, o homem contou que havia dado um corretivo na criança. A Polícia Militar foi chamada e conduziu Clerison à delegacia de Porto Real.
Contra ele, já havia mandado de prisão por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. A companheira dele, Fabrissa, foi presa em seguida, pois teria presenciado as agressões sem intervir. Além de Anitta, vivia com os padrinhos em Porto Real a irmã dela, então com 10 anos de idade.