O município de Volta Redonda já faz o tratamento de 42% do esgoto in natura que antes era despejado sem tratamento no ambiente, segundo o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae-VR). Uma nova Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) estará em operação até o mês de setembro no bairro São Sebastião, prevê o Saae-VR. A estação vai receber e tratar o esgoto dos moradores do Residencial Dom Waldir Calheiros III. A obra está sendo finalizada e fará o tratamento primário e secundário do esgoto, devolvendo uma água sem impurezas para o Rio Paraíba do Sul.
A direção da autarquia municipal informou que a nova ETE São Sebastião 2 tem capacidade de 3,5 litros por segundo para tratar o esgoto in natura de cerca de 400 moradores do Residencial Dom Waldir Calheiros III, condomínio do Minha Casa Minha Vida no bairro. A obra está sendo concluída pela equipe do Saae-VR e ganhou uma casa de abrigo para o funcionário que vai operar a estação.
A primeira estação (ETE São Sebastião 1), que atende os moradores dos residenciais Dom Waldyr Calheiros I e II, está desativada no momento, em fase de processo de licitação para a compra do material necessário para a sua recuperação. Ela foi entregue ao atual governo sem operação e necessita ser recuperada para colocar em funcionamento.
No último dia 3, a chefe da Divisão de Esgoto do Saae-VR, Kátia Mara Ribeiro de Castro Purcina, acompanhada do presidente da Associação de Moradores do bairro São Sebastião, André Luiz Cordeiro, estiveram visitando as obras da ETE 2, localizada na Avenida A-1, próximo ao ponto final do ônibus.
“O investimento no tratamento do esgoto é importante, porque envolve a saúde das pessoas, evita as doenças, não polui o meio ambiente. Essa ETE ao ser operada não deve gerar mal-cheiro, trata o esgoto e faz a filtragem. O lodo retirado durante o processo de tratamento do esgoto será recolhido e levado para o aterro sanitário”, explicou Kátia.
Segundo ela, está provado que trabalhadores adoecem menos quando moram em áreas com saneamento básico completo e que as crianças ficam com a saúde melhor protegidas quando não existe esgoto a céu aberto nos bairros.
“O tratamento do esgoto é fundamental. Além de evitar as doenças que são geradas por falta de tratamento, os donos de imóveis tem o patrimônio mais valorizado. E isto significa que o município vai gastar ainda menos no tratamento da água potável que é consumida, se preservar as suas fontes de recursos hídricos e não deixar contaminar pelo esgoto sem tratamento”, comparou a Chefe de Divisão do Saae-VR.
O presidente da Associação de Moradores, André Luiz, que mora há mais de 30 anos no bairro, analisa os resultados positivos do tratamento do esgoto.
“O prefeito Neto tem um olhar diferenciado e colocou uma equipe experiente, que não perde tempo para cuidar desse problema de natureza ambiental. O ideal é que todos os bairros tenham o tratamento do esgoto e esse serviço está sendo ampliado para a cidade. Nós temos de 7 a 8 mil moradores num bairro que está crescendo e recebendo novos investimentos em moradias, condomínios públicos e privados. Saneamento básico é essencial e o beneficio é para todos os moradores”, enfatizou.
A ETE São Sebastião 2 é responsável em recolher os esgotos e devolver a água em boas condições para o Rio Paraíba do Sul, sem impurezas orgânicas, juntamente com a ETE Gil Portugal, ETE Santa Cruz e outras unidades de tratamento de esgoto menores nos bairros Parque das Garças, Volta Grande IV, Santo Agostinho, Padre Josimo, Loteamento Parque do Contorno, Conjunto Habitacional Vila Rica I, São Sebastião I.