A família do pequeno Ícaro Leal Bittencourt Gonzaga, de apenas 7 anos, moradora do bairro São Cristóvão, em Volta Redonda, está promovendo nas redes sociais uma campanha para incentivar as pessoas a irem até o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), no Centro Rio de Janeiro, realizar uma doação de medula óssea ao menino. Qualquer pessoa com qualquer tipo sanguíneo pode realizar a doação de medula. Interessados em ajudar com a doação devem entrar em contato com a mãe de Ícaro, Narriane Leal Souza. O telefone dela é (24) 99954-6444.
Diagnosticado aos 4 anos com Leucemia Linfóide Aguda (LLA), um tipo de câncer do sangue e da medula óssea que afeta os glóbulos brancos, mais comum de ocorrer na infância, Ícaro desde então promove uma verdadeira batalha para viver. Segundo a avó materna, Marisa da Silva Leal de Souza, após um ano de tratamento no Hospital da Criança, Ícaro passou a ir até à unidade médica somente para monitorar a medula óssea, que havia apresentado sinais de recuperação.
“Nós levávamos ele apenas para consultas e exames. O cateter para a quimioterapia chegou a ser retirado, e até uma cirurgia de fimose foi feita. Porém, em novembro do ano passado, Ícaro acordou com fortes dores nas costas e foi levado ao Hospital São João Batista, onde foram feitos exames para dores e de sangue. Ao ser liberado, ele teve febre em casa e o pai providenciou um carro da prefeitura, que nos buscou de madrugada e nos levou ao Hospital Estadual da Criança. Lá, foram feitos alguns exames específicos, que comprovaram a recaída da leucemia”, lamentou, acrescentando que o neto chorou muito após a triste notícia.
– Foi implantado outro cateter, mas houve contaminação e foi necessário a retirada. As quimioterapias foram feitas em veias periféricas e programado um novo cateter, reduzindo as dores e equimoses causadas por varias punções venosas. A quimioterapia tem muitas reações e uma delas são febres e muitas dores musculares, além da falta de apetite – disse. De acordo com a avó, a oncologia do hospital comunicou a família sobre a necessidade de transplantes, já que a medula óssea não está respondendo como esperado na recaída da doença.
VÍDEO NAS REDES SOCIAIS – O menino Ícaro gravou por conta própria alguns vídeos nas redes sociais pedindo para as pessoas irem até o Inca para a captação da medula óssea. “Meu nome é Ícaro, tenho 7 anos, faço quimioterapia no Hospital da Criança, e eu estou precisando de medula óssea. Eu tô pedindo “por favorzinho”, me dá sangue”, disse.