O Banco de Alimentos de Volta Redonda recebeu nessa terça-feira (9), mais 1,2 toneladas de alimentos do Ceasa. A doação foi realizada através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Ministério da Cidadania, que disponibiliza recursos para a compra da produção de agricultores familiares, de todo o estado, cadastrados no programa. Esses produtos são encaminhados para Bancos de Alimentos e doados para instituições como creches, asilos, hospitais, centros de referência em assistência social e outros. O programa estava suspenso desde o ano passado.
A cada 15 dias a equipe da Prefeitura de Volta Redonda vai ao Ceasa Irajá, no município do Rio, buscar em torno de uma tonelada a uma tonelada e meia de hortifrutigranjeiros, para serem fornecidos através do Banco de Alimentos às instituições cadastradas. A equipe do Banco de Alimentos recebe, higieniza e armazena os alimentos de forma adequada, para que não ter perdas até sua distribuição, seguindo as orientações de uma nutricionista. Entre os alimentos adquiridos nessa terça-feira estão: goiaba, abacaxi, mandioca, banana prata, pimentão, abacate e abóbora.
Segundo a coordenadora de Segurança Alimentar da prefeitura de Volta Redonda, Cristiane Seabra, o Banco de Alimentos do município atende, atualmente, 26 entidades socioassistenciais e arrecada 15 toneladas de doações mensalmente. “A Segurança Alimentar tem um papel fundamental junto com a assistência na garantia de direitos. Nosso objetivo sempre é ofertar alimentos em quantidade e qualidade adequada para nossos usuários.”
O secretário municipal de Ação Comunitária, Munir Francisco, ressalta que somente as instituições cadastradas no projeto podem receber as doações do Banco de Alimentos. “Para fazer parte do projeto é preciso que a entidade esteja cadastrada no Conselho Municipal de Segurança Alimentar ou no Conselho Municipal de Assistência Social”, disse o secretário ressaltando que a doação vai impactar na quantidade de alimentos que serão doados para essas entidades.
As instituições que desejam se cadastrar no Banco de Alimentos, além de serem ativas no Conselho, devem ter presença e não podem faltar três reuniões consecutivas ou cinco alternadas no ano. As entidades precisam ser participativas e contribuir com políticas públicas do setor.