A prefeitura de Barra Mansa, através da Secretaria de Planejamento Urbano, informou nesta quinta-feira, 04, que a primeira fase dos serviços de realocação das linhas férreas no perímetro urbano do município está em estado avançado. A intervenção foi acordada pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) junto às concessionárias que utilizam os ramais ferroviários, a VLI e a MRS Logística.
Nesta etapa, as obras são de responsabilidade da VLI. A expectativa é de que tão logo esta fase do serviço seja concluída, a MRS Logística inicie o puxamento dos trilhos por ela utilizados para o vão central da calha férrea.
As obras, segundo o secretário de Planejamento Urbano Eros dos Santos, estão sendo realizadas em uma extensão aproximada de 4,8 quilômetros do corredor ferroviário. “A realocação dos trilhos permitirá a utilização do espaço pela prefeitura para a execução de intervenções urbanísticas indispensáveis ao desenvolvimento da cidade, com a abertura de uma nova via ligando o bairro Estamparia ao Centro e a criação de estacionamento para veículos na área remanescente, o que possibilitará o reordenamento das vagas existentes ao longo das Avenidas Domingos Mariano e Joaquim Leite”, enumerou.
Eros afirmou que Barra Mansa caminha para resolver um problema que afeta o município há mais de 70 anos. “A transferência das manobras de operações ferroviárias do centro da cidade para a localidade de Anísio Brás vai eliminar os transtornos causados no trânsito e também aos pedestres, sem que haja prejuízos operacionais para as empresas concessionárias”.
A readequação ferroviária é constituída por viadutos e passarelas, com um orçamento total de R$ 94 milhões. Até o momento, já foram executados o viaduto e passarela de Saudade; a passarela da Homero Leite; a passarela da Rua José Magalhães; o viaduto ferroviário; a ponte ferroviária sobre o Rio Barra Mansa; o viaduto Saint Gobain e o pátio Anísio Brás.
DNIT constrói mais três unidades habitacionais e dois pontos comerciais no Campo do Ferroviário
O DNIT está construindo mais três unidades habitacionais e dois pontos comerciais no Campo do Ferroviário, na Estamparia. A localidade, no todo, abrigará 20 casas, 17 delas já estão prontas e aguardando o aval do Ministério Público para serem entregues aos futuros proprietários.
Algumas famílias que tiveram seus imóveis desapropriados em função das obras do pátio de manobras aguardam pela indenização. Os recursos para o pagamento dessa compensação já foram creditados na Caixa Econômica Federal e também requer a anuência do MP.