O Hemonúcleo de Barra Mansa, localizado na Rua Pinto Ribeiro, ao lado do prédio da Santa Casa de Misericórdia, está com baixo nível de fornecimento de sangue em sua reserva. Atualmente, as doações feitas não conseguem suprir a demanda semanal, pois a abrangência da unidade é grande e atende diversos hospitais como Santa Maria, Santa Casa, Hospital da Mulher, Upa Leste, Upa Centro e também unidades de saúde em Valença e Rio das Flores.
A coordenadora do Hemonúcleo, Thais Mendes, afirma que a situação do estoque é critica e está abaixo do esperado pela unidade. Além disso, demonstrou preocupação na dificuldade em conseguir doadores espontâneos. “As pessoas só vêm doar quando têm alguém da família precisando, então hoje o meu estoque está mais para reposição do que para manter o estoque rodando cheio”, ressaltou.
De acordo com a coordenadora, as plaquetas do sangue coletado podem durar até cinco dias após a retirada, mas dificilmente são armazenados por tanto tempo, já que a necessidade é alta. “A gente faz a captação e acaba usando o que conseguimos durante o decorrer da mesma semana”, afirmou. O centro de coleta necessita, em especial, de doadores que sejam O negativo, pois é o tipo sanguíneo universal utilizado para doar para todos os outros grupos.
A preocupação da unidade é de que o baixo número de voluntários fique ainda menor com o seguimento da vacinação contra a Covid-19.
Após a vacinação, os voluntários terão que aguardar um certo período de tempo para realizar o processo. Quem receber o imunizante da Sinovac do Instituto Butantan precisará aguardar 48h para realizar a doação. Já os que forem receber a Astrazeneca da Fiocruz precisarão esperar sete dias. Como qualquer outro imunizante é necessário esse período de espera para que o vírus inserido seja inativado.
A unidade aconselha que as doações sejam feitas antes da vacinação para que não haja uma grande redução no número de bolsas em estoque.