Os moradores da Avenida Nilton Pena Botelho, na parte de Três Poços situada em Pinheiral, estão cobrando uma solução da prefeitura para resolver um problema que já dura cerca de três anos. Toda vez que chove forte, pelo menos quatro casas que ficam abaixo do nível da avenida são invadidas pela enxurrada.
Segundo Elaine Barbosa Pereira, moradora das proximidades, em uma das casas reside uma mulher que tem uma filha de 18 anos que se movimenta em cadeira de rodas. E toda vez que chove forte, como ocorreu na última quarta-feira (16), a residência da vizinha é alagada.
Segundo os moradores, o transtorno começou depois que um terreno em frente sofreu intervenções para a construção de um loteamento. A obra, no entanto, teria sido embargada pela prefeitura. Os cortes no terreno teriam provocado a situação que preocupa os moradores.
“A prefeitura de Pinheiral fez uma galeria para escoar a água da chuva, mas a vazão não é suficiente. A enxurrada vai direto para as casas de nossas vizinhas”, disse Elaine. Elaine disse ainda que as casas são invadidas pela água. A jovem cadeirante corre risco e, por conta da situação, foi para a casa de parentes no Retiro, em Volta Redonda.
Um vídeo feito por um morador mostra, durante o temporal da semana passada, a quantidade de água que toma conta da avenida e uma verdadeira bica despejando água na residência da cadeirante. “Arrumaram a parte de baixo, quando deveriam ter feito na parte de cima. Mas alegam que o terreno é particular. Será que estão esperando que algo grave aconteça para tomar as medidas cabíveis?”, questiona Elaine.
A insatisfação dos moradores foi publicada numa rede social, o que gerou uma resposta da vice-prefeita Sediene Maia. “Realmente é muito difícil. Vou fazer todo o possível para ajudar a resolver. Conte com meu empenho. A situação aí está difícil e eu entendo que precisa ser resolvida urgentemente Vou atrás de quem pode resolver”, replicou a vice, afirmando ainda que irá acionar as secretarias de Planejamento e Serviço Público. “Alguma coisa vai ser feita para amenizar essa situação”, assegurou Sediene. É o que os moradores esperam.