O prefeito de Barra Mansa, Rodrigo Drable (DEM), comentou numa curta nota, nesta sexta-feira (13), o seu novo afastamento do cargo por determinação do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Ele afirma que continua candidato e que, se for reeleito, poderá tomar posse em janeiro.
Drable disse também estar certo de que “a democracia vai prevalecer”. E que o processo que está enfrentando é resultado de “uma grande armação” que teve como objetivo afastá-lo das eleições deste ano.
“O Tribunal de Justiça declarou que, além de ser candidato, eu poderei tomar posse no dia 1/01/2021. Fui vítima de uma grande armação que tentou me tirar das eleições desde o início. Mas não conseguiram. Continuo candidato e, se o povo me der oportunidade de ser reeleito, tomarei posse em janeiro.
Sinto uma grande em honra em administrar minha cidade. Barra Mansa não aceita mais campanha de agressão e covardia. A democracia vai prevalecer”, afirmou.
Na última quarta-feira (11), o Tribunal de Justiça determinou que o prefeito seja novamente afastado do cargo, assim como o presidente da Câmara de Barra Mansa, Paulo Chuchu (DEM), e o também vereador Zélio Show (Republicanos). Os três foram denunciados por um suposto pagamento de propina a parlamentares para que as contas do Executivo, de 2017, fossem aprovadas na Câmara Municipal.
As contas, votadas em maio do ano passado, tiveram recomendação de rejeição pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). A denúncia da suposta compra de votos no Legislativo foi feita pelo vereador Gilmar Lelis (Cidadania) ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).
Em julho, o TJ-RJ mandou afastar os três políticos dos cargos, pedido pelo MPRJ. Após 17 dias, Drable retornou ao cargo de prefeito por meio de uma liminar do então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli. A liminar, no entanto, foi revogada pelo novo presidente do STF, Luiz Fux, no último dia 4.