Delegado de Volta Redonda fala sobre violência, operações e participação da população

O delegado da 93ª DP (Volta Redonda), Wellington Vieira, em entrevista exclusiva ao INFORMA CIDADE, falou sobre os casos de violência no município que estão assustando a população. Além disso, o delegado comunicou sobre as operações da polícia visando combater a criminalidade, e destacou a importância da população no trabalho da polícia.

Ao ser questionado sobre o índice de furtos, arrombamentos, e mais recentemente, a morte de um policial militar, Wellington Vieira explicou que a Polícia Civil tem trabalhado para melhorar esta situação. “Todos os índices estão sendo monitorados e não há motivos para alarde”, garantiu, acrescentando que a Polícia Civil está trabalhando com setor de investigação de crimes matrimoniais e que tem apresentado bons resultados. “No entanto, precisamos de mais colaboração da população, com mais informações”, ressaltou.

Wellington aproveitou ainda para destacar a importância de Teia Invisível. “Prendemos nessa semana, por exemplo, dois homens que são suspeitos de participarem nos homicídios registrados no início do ano, após uma denúncia anônima feita pelo 197, da Teia Invisível”, completou.

O delegado, ao ser questionado sobre a possibilidade de migração de bandidos de Angra dos Reis para região, aproveitou para lembrar que a situação de Angra dos Reis é bem diferente da situação de Volta Redonda. Sobre uma suposta migração de criminosos do litoral para a cidade, o delegado afirmou que as autoridades estão monitorando todos os movimentos destas pessoas. “Embora muitos traficantes que estão lá sejam oriundos de Volta Redonda e, devido ao aperto da polícia, possam sim estar retornando para cá, a polícia está ciente da situação e todos estão sendo monitorados”, garantiu, mais uma vez.

Sobre a operação contra pirataria realizada na Feira Livre de Volta Redonda, que acabou não sendo muito bem aceita pela população nas redes sociais, já que Volta Redonda vinha na sequência de sete homicídios, Wellington lembrou que operações para combater a pirataria são necessárias e que irão acontecer periodicamente. “Vender produto falsificado é crime e em Volta Redonda existe uma organização criminosa que explora este ramo do crime. Estamos cientes da nossa obrigação em combater outros crimes e outras operações voltadas a outros segmentos também irão acontecer, como por exemplo, operações de combate ao tráfico de drogas, venda de veículos clonados, agiotagem, entre outras”, disse.

O delegado ainda fez questão de destacar que para este ano a Polícia Civil já possui um planejamento pronto que está sendo colocado em prática. “Não podemos adiantar por aqui, porque isto poderia alertar os criminosos, mas a participação da população é muito importante, e contamos com a colaboração de todos, seja com denúncias, informações ou até mesmo sugestões. A Polícia Civil de Volta Redonda pretende cada vez mais se aproximar da população”, concluiu.