O Mercado Popular da Vila Santa Cecília ganhou mais um quiosque para comercialização dos trabalhos executados no Programa de Inclusão Produtiva e Geração de Renda, da Secretaria Municipal de Assistência Social (Smas) de Volta Redonda. O box foi aberto, totalmente reformado, na tarde dessa segunda-feira (10) e vai abrigar peças de artesanato confeccionadas por alunas e ex-alunas das oficinas do Centro de Inclusão Produtiva (CIP), ministradas nos Cras (Centros de Referência de Assistência Social). O horário de funcionamento é das 9h às 18h, de segunda a sábado; e das 9h às 13h aos domingos.
O prefeito Antonio Francisco Neto afirmou que esse é mais um investimento nas áreas de Inclusão Produtiva e Geração de Renda, que ajudam a colocar Volta Redonda como referência no país em Assistência Social. “O objetivo é contribuir para o empreendedorismo, fazendo com que essas pessoas que concluíram as oficinas nos Cras tenham oportunidade de ganhar dinheiro com o que aprenderam, aumentando a renda familiar e gerando crescimento econômico para a cidade”, falou Neto, lembrando que Volta Redonda vai ganhar a segunda unidade do CIP na próxima semana.
O deputado estadual Munir Neto afirmou que fica muito feliz quando vê a continuidade de um projeto, iniciado em sua gestão à frente da secretaria de Assistência Social, rendendo frutos tão positivos. “A Inclusão Produtiva traz autonomia para os nossos usuários e muda a realidade das suas vidas. Ser capacitado para o mundo do trabalho é essencial. E ter um espaço para mostrar à comunidade e vender essa produção é fundamental”.
A secretária de Assistência Social, Rosane Marques, a Branca, também ressaltou o crescimento do Programa de Inclusão Produtiva, que acontece em todos os 35 Cras do município. “Com esse, são três quiosques para vender os produtos. Um amparo importante na porta de saída da Assistência Social. A garantia de um trabalho digno”, disse Branca, sugerindo que as artesãs invistam em peças com a cara de Volta Redonda para atrair consumidores que estejam visitando a cidade e queiram levar uma lembrança.
A coordenadora do Programa de Inclusão Produtiva, Marlene Mota, explicou que o quiosque começa a funcionar com o trabalho de 18 artesãs selecionadas pelas instrutoras das oficinas. “Mas esse número pode aumentar. As professoras levam em consideração a capacidade de produção das alunas. Quem conseguir criar as peças sem supervisão, em casa ou na sede do CIP, que fica na Vila Mury, pode atuar no quiosque. O ponto de venda funciona em sistema de rodízio, a cada dia da semana uma artesã fica responsável pelo espaço”, contou Marlene.
A artesã Márcia Pires, moradora do bairro São Luiz, falou em nome das colegas que vão expor no novo quiosque. “Agradeço por nos proporcionar esse ponto de venda. O dinheiro que vamos ganhar aqui faz a diferença no nosso orçamento familiar”, afirmou.
No mesmo local já funciona outro quiosque do Programa de Inclusão Produtiva, voltado para a comercialização de produtos alimentícios produzidos por alunos das oficinas de Culinária, ministradas nos Cras, na sede do CIP e no Centro de Educação e Produção Alimentar (Cepa), no bairro São Sebastião. Na Rodoviária Municipal Prefeito Francisco Torres, no Centro, também funciona um quiosque do programa nesses mesmos moldes.
Ex-funcionária da Smas dá nome ao novo quiosque
Maria Clara de Souza nasceu em dezembro de 1954 e veio para Volta Redonda aos 15 anos de idade. Prestou concurso público para a prefeitura em 1995 e atuou na Secretaria Municipal de Assistência Social (Smas) até a data de seu falecimento, em 2021.
“Foi uma mulher guerreira, de fibra, que venceu os desafios que a vida lhe impôs. E como herança nos deixou o aprendizado de sempre valorizar as conquistas por meio do trabalho e com honestidade”, disse a nora de Maria Clara, Renata Rezende, que agradeceu pela homenagem em nome da filha Ana Paula de Souza Alves e da irmã Maria Lúcia de Souza, que também prestigiaram a inauguração.
Programa de Inclusão Produtiva e Geração de Renda
As oficinas de Capacitação e Inclusão Produtiva priorizam as famílias em situação de vulnerabilidade social, vindas da rede de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial, com idade acima de 16 anos. O objetivo do programa é fortalecer a autonomia econômica dos usuários, formando grupos de produção autogestionários; preparando o usuário para atuar como empreendedor individual, ou para o mercado de trabalho.