O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou nesta segunda-feira (3) a inelegibilidade do ex-prefeito de Volta Redonda, Samuca Silva. O plenário da Corte negou o recurso apresentado pelo ex-chefe do Executivo.
A decisão foi tomada por unanimidade, acompanhado o voto da relatora, Cármen Lúcia: votaram os ministros Nunes Marques, Raul Araújo, Isabel Gallotti, Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares e Alexandre de Moraes (presidente).
A denúncia pedindo a inelegibilidade de Samuca foi feita pelo Ministério Público Eleitoral, por abuso de poder político não pleito de 2020, quando ele tentava a reeleição. O documento foi elaborado a partir de um áudio de sua então secretária de Saúde, Flávia Lipke, em que ocupantes de cargos comissionados eram convocados para participar de atos de campanha e reuniões a favor do candidato, que acabou sendo derrotado no primeiro turno por Antonio Francisco Neto.
Após a publicação deste texto, Samuca Silva divulgou nota na qual reafirma que vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal). Veja a íntegra do comunicado: “O ex-prefeito de Volta Redonda esclarece que, sobre o julgamento ocorrido no TSE sobre um processo de boca de urna nas eleições de 2020, ano do COVID, não fez e não autorizou nada similar. Que confia nas provas técnicas juntadas pelo Juiz de primeira instância onde concluiu que não teve qualquer solicitação ou participação dele e que, portanto, confiando na justiça recorrerá ao STF. Que tem sofrido constante perseguição política e não descarta uma candidatura a prefeito pelo PSDB no próximo pleito”.