“Élevé, Jeté e Plié”. Estas palavras em francês são termos frequentemente usados durante as aulas gratuitas de balé que acontecem no ginásio do bairro Siderlândia, promovidas pela Prefeitura de Volta Redonda por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel). Participam da atividade cerca de 60 crianças e adolescentes, a partir de sete anos, que se dividem em turmas em dois períodos: manhã e tarde, às quartas e quintas-feiras.
As aulas são ministradas pela professora de balé Gláucia Porto de Oliveira. Ela explica que, além de ensinar técnicas de balé, a atividade tem um trabalho focado no desenvolvimento global da criança.
“Trabalhamos de formas mais lúdicas para apresentar esta modalidade que é tão querida, procurada, linda, e que vai ajudar muito no desenvolvimento das nossas alunas. Também temos a questão de saúde, porque hoje temos a preocupação com a postura corporal, com o estresse e ansiedade infantil”, disse.
A secretária de Esporte e Lazer, Rose Vilela, destacou a importância de oferecer as aulas de balé em bairros mais afastados do centro.
“Levar o balé para esses locais é dar a oportunidade para que crianças tenham acesso a uma dança que, por muitas vezes, é elitizada e cara. Além do Siderlândia, temos aulas também nos ginásios dos bairros Açude, Santo Agostinho e Retiro, além da Arena Esportiva da Voldac. É uma atividade linda e que contribui muito para o desenvolvimento das crianças e adolescentes que participam”, ressaltou.
Aulas aprovadas
Fátima Teixeira, de 35 anos, moradora do Padre Josimo, é mãe da pequena Maria Fernanda, de sete anos, que iniciou no balé este ano e está amando as aulas.
“Percebia que ela levava jeito, mas precisava de um empurrãozinho. Não imaginava que tivesse aulas gratuitas de balé em um bairro mais periférico, descobri durante a Colônia de Férias, corri para me informar melhor e já fiz a inscrição. Cada dia ela está desenvolvendo mais e gostando muito. É um projeto magnífico”, destacou.
Uma das alunas participantes é Luana Vitória, de 13 anos, moradora do Belmonte. Ela participa de aulas de balé pela Smel desde os cinco anos, quando praticava a atividade no bairro Açude
“Gosto muito das aulas de Ballet. Ajuda muito no dia a dia em diversas coisas, como, por exemplo, o alongamento e o preparo físico, já que precisamos nos movimentar muito. Quando era pequena sonhava em ser bailarina, mas hoje em dia deixo ir; se for para ser, será”, ressaltou.