Mais treze animais silvestres reabilitados foram devolvidos à natureza pelo Zoológico Municipal de Volta Redonda (Zoo-VR). As solturas aconteceram na última semana de dezembro, entre os dias 20 e 29. O local escolhido para devolver os animais à natureza foi uma unidade de conservação ambiental dentro dos limites do município. Entre os animais reabilitados e devolvidos estão: Teiú, Tapiti, Gambá-de-orelha-preta, Furão, Tatu-galinha e Cobra- capim.
O primeiro a ser devolvido à natureza foi o Teiú – a soltura aconteceu no dia 20. O animal foi resgatado no quintal de uma residência no bairro Morada da Colina, onde caiu de uma área verde acima do imóvel e não conseguiu retornar. Os oito Gambás-de-orelha-preta, soltos no dia 21, foram resgatados ainda filhotes, tratados e reabilitados pelo Zoo-VR.
Já o Furão jovem, solto no dia 22, foi recolhido andando por residências no bairro Candelária. No dia 23 foi a vez da Cobra-capim ser solta – ela foi resgatada em residência do bairro Rústico. O Tatu, encontrado em via pública, foi solto no dia 27. Por último, no dia 29, ocorreu a soltura do Tapiti, que foi resgatado por munícipes de Barra Mansa, enquanto corria por entre os carros no trecho da Via Sérgio Braga, no bairro Barbará.
Programa de reabilitação
O Zoológico Municipal de Volta Redonda, além de abrigar várias espécies de animais silvestres, também conta com um programa de reabilitação e reinserção desses bichos na natureza. Esses animais, em sua maioria, são oriundos de resgates.
Ao receberem o animal, um dos primeiros passos é oferecer tratamento médico-veterinário adequado, com objetivo de ingressá-lo novamente à natureza. Primeiro é feita uma avaliação física e comportamental para, em seguida, ser encaminhado à reabilitação, onde receberá o tratamento.
Após o tratamento e o período de quarentena no zoológico, o animal pode voltar para a natureza. A soltura ocorre sempre em área de proteção ambiental e de ocorrência da espécie, onde ele vai ter oferta de comida, longe de casas e de pessoas. O coordenador do Zoo-VR, o biólogo Jadiel Teixeira, informou que o zoológico recebe muitos animais durante o ano.
“A maioria dos animais que participa do programa de reabilitação é devolvida ao seu habitat natural. São filhotes, animais atropelados ou que foram encontrados em via pública. Além de todos os cuidados necessários, eles também recebem alimentação que vão encontrar na natureza para facilitar a adaptação”, explicou o coordenador.