A comitiva do MEP foi recebida na manhã desta sexta-feira (5) pela professora Therezinha dos Santos Gonçalves, Secretária Municipal de Educação de Volta Redonda. Na pauta, foi discutido a questão da manutenção do ensino médio da Fevre.
Segundo o MEP, a secretaria ouviu atentamente às questões pontuadas pelos representantes do Movimento na base da carta protocolada na SME, em dia 11 de fevereiro. Somado aos argumentos focando os impactos sociais, educativos e políticos contidos na carta, Alexandre Batista, professor voluntário no MEP disse que, historicamente, a Fevre se tornou uma alternativa ao processo educacional estadual. “Não por ser melhor que aquela rede, mas por configurar estilo diferentes de projeto pedagógico. Além disso, ela também representa a continuidade ao Ensino Fundamental realizado no município.” ressaltou o professor.
Therezinha, que acumula a direção da Fevre e da SME, apresentou alguns dados relativos a situação da fundação “ O município gasta cerca 2 milhões para manter o ensino médio. Volta Redonda não tem caixa para tal. Já temos tratativas com o MPE e o Estado de forma a garantir que ninguém saia do ensino fundamental e fique sem escola. Inclusive, há o empenho do Estado de melhorar o ensino médio. Também, estamos trabalhando para que a Fevre ofereça outras oportunidades de formação à comunidade”, argumentou a secretaria.
Therezinha comentou também os desafios enfrentados diante da pandemia, fato compreendido pelos presentes no encontro. João Pedro Fernandes, acadêmico em medicina da Uerj, ex-aluno do Delce Horta e do MEP, de forma muito elegante ressaltou o quanto foi importante sua formação, tanto educacional como no ensino médio no sistema Fevre.